É cada vez mais comum que métodos como o da cremação sejam utilizados como ritual de passagem para os entes queridos. É uma alternativa interessante e igualmente respeitosa se comparada aos métodos tradicionais, além de oferecer outras opções para aqueles que não desejam seguir os procedimentos convencionais.
O que fazer, porém, com as cinzas da cremação daqueles que faleceram? Por ser uma alternativa ainda pouco comum, muitas dúvidas e questionamentos a cercam. Neste post, explicamos algumas das destinações que podem ser dadas às cinzas ao fim desse processo. Boa leitura!
1. Plante uma árvore
Procedimento desenvolvido recentemente, trata-se de uma ideia ecologicamente sustentável e significativa filosoficamente. A partir de técnicas específicas de cada empresa, uma semente de árvore ou muda é acoplada à urna com os restos mortais e plantada em um local de preferência da família.
De certa forma, é como se a planta que nascerá do invólucro com as cinzas fosse uma perpetuação da vida. É uma saída eficaz para aqueles que não desejam investir em um jazigo, além de trazer para esse momento tão difícil um sentimento de continuidade na planta que germinará.
2. Crie um diamante
Outro método recente de destinação para as cinzas é a criação de um diamante a partir delas. Algumas empresas nacionais e internacionais oferecem o serviço que, apesar de caro, produzirá uma memória bastante duradoura para lembrar de quem amamos.
Diamantes são símbolos da eternidade e da durabilidade. Ou seja, a criação que pode até se tornar uma herança de família a ser passada entre as gerações.
3. Encomende uma urna estilizada
Ao pensar em urnas crematórias, imaginamos algo genérico e impessoal. Entretanto, existem outras opções interessantes nesse sentido. Seja para guardar em casa, seja para reservar um espaço em um cemitério para ela — hoje em dia as empresas funerárias fazem urnas de todas as cores, formatos e tamanhos.
Essa é uma opção mais viável do que as anteriores e que pode trazer algo das características do indivíduo em questão para o objeto. É uma forma de preservar a memória daqueles que nos são tão importantes de uma maneira personalizada e única
4. Jogue as cinzas ao mar
Esse é um ritual de profundo simbolismo e, ao mesmo tempo, simples de ser realizado. Apesar de ser um momento difícil, devemos pesar as questões financeiras e as possibilidades da família nesse momento.
O mar traz consigo as ideias do infinito e da continuidade. Assim, espalhar as cinzas ali é uma forma interessante de se despedir de um ente querido e, ao mesmo tempo, proporcionar uma sensação de permanência. É como se, de alguma forma, aquela pessoa continuasse existindo entre as águas profundas e misteriosas do oceano.
5. Opte por que alguém faça o aspergimento
Há pessoas que não gostam de nenhuma das ideias aqui sugeridas. Não conseguem se desfazer das cinzas, não gostariam de mantê-las em casa e, também, não se agradam da ideia de sepultá-las.
Alguns cemitérios, como o Memorial Vera Cruz, oferecem o serviço de aspergimento das cinzas, que é o ato de espalhar as cinzas pela natureza. O processo é desenvolvido mediante a assinatura de um documento que deixa claro o desejo do familiar responsável de que outra pessoa espalhe as cinzas.
Com o documento assinado, o Memorial fica responsável por deixar as cinzas junto à natureza. O processo é todo filmado e ocorre, geralmente, em uma propriedade rural.
Cremar o corpo do ente querido é uma opção viável para aqueles que não desejam recorrer a um enterro tradicional. Saber o que fazer com as cinzas da cremação é uma etapa importante do processo.
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